sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Guia prático da reforma

Truques infalíveis para evitar dores de cabeça e garantir o sucesso da obra
Aposte em obras pequenas, como troca de revestimentos, mudança na disposição dos ambientes ou até mesmo uma pintura nova

Uma alternativa para mudar a cara da casa sem gastar muito ou ter grandes dores de cabeça é apostar em obras pequenas, como troca de revestimentos, mudança na disposição dos ambientes ou até mesmo uma pintura nova. “São excelentes opções, mas devem ser realizadas com atenção redobrada”, alertam os arquitetos Jan Flores e Marina Fabiani, do escritório Tela Design.

A primeira dica para evitar problemas é escolher o período ideal. Duas épocas do ano não recomendadas para o início da obra são férias e fim do ano. “Nesses meses, tudo fica mais difícil, a entrega de materiais é demorada e os clientes pedem tudo com pressa, pois querem receber visitas durante as festas”, afirma o arquiteto Gustavo Assis.

O próximo passo é realizar um planejamento completo, desde a quantia necessária até a duração da reforma. “Analise com calma o ambiente que receberá as modificações. Depois, anote tudo no papel e procure um profissional capacitado (arquiteto ou engenheiro) para verificar se essas alterações são viáveis”, recomenda Assis.

Segundo ele, essa conversa inicial é muito importante para o bom andamento, pois haverá troca de ideias e diversas sugestões. “A hora é propícia para falar do orçamento. É essencial verificar se a obra caberá no seu bolso”, diz.

Logo em seguida, o recomendado é procurar a planta original da casa. “Com ela, o novo projeto será planejado com maior cuidado e precisão. Sem esse documento, encontrar canos e mapear o ambiente será mais demorado”, explica Assis.

A última etapa é falar sobre os prazos. “O profissional contratado poderá estipular as metas e será o responsável pelo acompanhamento do processo”, diz a arquiteta Andréa Camilo. No entanto, se o quebra-quebra demorar mais do que o esperado, não se desespere. “Evite contar com datas pré-estabelecidas. É normal atrasar alguns dias”, tranqüiliza Assis. “Mas se esses dias se transformarem em meses, vale tentar entender o porquê dessa história e conversar abertamente com o responsável pela obra”, completa.

Compra do material

Procure a planta original da casa, pois com ela, o novo projeto será planejado com maior cuidado e precisão


Prepare-se, pois sua vida se transformará numa verdadeira maratona. Finais de semana inteiros serão dedicados à compra do revestimento ideal. Essa etapa é a que envolve maiores gastos e deve ser cumprida com cautela. “Pesquisar é a melhor dica. Nunca compre de primeira, pegue sugestões com o responsável pela obra, leia publicações especializadas e visite diversas lojas”, indicam as arquitetas Silvia Franchini e Priscila Baliú.

Os materiais de acabamento podem ser escolhidos com antecedência. “Eles representam grande parcela de custos. Se você comprá-los antes, pode eliminar um grande gasto antes mesmo de a obra começar”, ensina Assis.

Os revestimentos não estragam com facilidade e devem ser armazenados em local limpo e seco. Já cimento e argamassa, por exemplo, devem ser adquiridos um pouco antes da reforma começar, pois têm prazo de validade.

Uma boa pedida é eleger apenas uma loja para a compra. “Quanto maior for o valor total, mais descontos o estabelecimento poderá dar”, afirma Assis. O pagamento à vista também é recomendado. “Se você tiver alguma reserva, é hora de investir. O valor gasto pode ser menor”, sugere.

Mas se o seu capital não for suficiente, há uma opção recomendada pelos especialistas: as linhas de crédito, oferecidas por bancos e consórcios. Uma delas é a da Caixa Econômica Federal , que possui um programa amplo para quem deseja construir ou reformar. É possível usar recursos do Fundo de Garantia (FGTS), financiar até 100% o valor dos materiais escolhidos e pagar em até 30 anos.



Fonte: Site IG - http://delas.ig.com.br/casa/servicos/guia+pratico+da+reforma/n1237778774306.html